Strategic spatial planning in emerging land-use frontiers
We propose and discuss how strategic spatial planning could play a role in governing land-use frontiers.
In Oliveira and Meyfroidt 2022 and this Twitter thread, we propose and discuss how strategic spatial planning could play a role in governing land-use frontiers and support the socially, economically, and ecologically sustainable future of rural communities, whilst addressing broader land-use challenges in frontier contexts. Mozambique is taken partly as an illustrative case. We start from broader trends and challenges in land-use frontiers to develop a framework. We then apply it in the context of Mozambique—as an emerging land-use frontier—with the objective of checking if it holds correctly through the lens of strategic spatial planning, and then, from that, return to broader land-use challenges in frontier contexts.
The diagram links and explains how we envision the key elements of strategic spatial planning supporting long-term territorial development in Mozambique as an emerging land-use frontier while addressing central land-use challenges in frontier contexts (KI = Key Insight). Note, for an optimal interpretation, please read the diagram from the left (green frame) to the right-hand side. The arrows represent how we envision strategic spatial planning contributing to overcoming structural barriers while addressing land-use challenges in these regions. Based on Tables 2 and 3 (academic literature) and Table 4 (interview data, n = 30).
Summary in Portuguese:
Neste artigo, concentramo-nos no planeamento territorial estratégico. Um planeamento estratégico reúne governos, interesses privados, tais como o agronegócio ou a indústria do papel, assim como comunidades rurais e os pequenos agricultores. Neste estudo argumenta-se que um planeamento territorial estratégico desempenha um papel fundamental na governação do uso do solo em territórios expostos a processos de aquisição de terras em larga escala pelo agronegócio ou a industria do papel, como Moçambique. O estudo demonstra ainda que há vários factores estruturais a dificultar o estabelecimento de uma estratégia de desenvolvimento territorial a longo prazo em Moçambique. Estes factores estruturais são, entre outros, os ciclos políticos de curto prazo e a ausência de uma visão estratégica.
O diagrama (Figura 1) explica a ligação proposta pelos autores entre os elementos-chave do planeamento territorial estratégico, o desenvolvimento territorial a longo prazo em Moçambique como um território expostos a processos de aquisição de terras em larga escala pelo agronegócio ou a industria do papel e os desafios centrais do uso da terra neste contextp espacial (KI = elementos-chave). Para uma interpretação ideal deste diagrama, a sua leitura deverá ser feita da esquerda (quadro verde) para o lado direito (quadro azul). As setas representam a forma como os autores preveem que o planeamento territorial estratégico contribua para ultrapassar as barreiras estruturais no desenvolvimento de Moçambique, ao mesmo tempo que aborda os desafios de um ordenamento territorial com sentido estratégico e de longo prazo. O diagrama tem por base os dados das Tabelas 2 e 3 (literatura) e na Tabela 4 (dados das entrevistas em Moçambique).